sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Perdidos e achados.

 
 
 





Já uma vez tínhamos falado aqui deste marreco. Verificamos que continua de calças da mão. Mas, para piorar as coisas, agora não sabe onde pôs as cuecas. Sem Pedro Chagas Freitas, viver seria insuportável. A malta aqui quotiza-se para te comprar a roupa interior que quiseres mas, Pedro, nunca por nunca deixes de escrever. Estás no ponto, não mudes uma vírgula. Isto é bom demais para ser verdade.




5 comentários:

  1. Ena, com o teste de QI linguistico e tudo ! Mais do que o suficiente para trocarmos freitas por ferreiras (ou foi promoção devida à qualidade superior do excerto facsimilado acima ?).

    Abraço deste seu fã

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  2. Enfim...rir da desgraça não é bonito.

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  3. SE gosta de coisas densas tem de ler este:

    "O Verbo transpõe nefandamente os neurónios do filósofo, para que o seu Córtex pré-frontal passe a ser a Coroa cabalística do sábio. Dualidade e dialéctica são os quesitos argumentativos do espírito, agora o Eu, depois o Todo, agora o Todo, depois o Eu, porque o Espírito objectivo pode ser a partícula cósmica do Ser, o ser-aí egóico, o ser-aí para-egóico. O ideal subjaz ao Ideal e o Ideal subjaz ao ideal. O Todo está na parte e a parte no Todo. O Cosmos é um número infinito de outros Cosmos, o átomo é o locus de mundos infinitamente reprodutíveis, infinitamente clonáveis. Deus reside no Eu, é o próprio Eu, o seu pensamento aprisionado e logo colapsado no vazio, de um vazio que não o é para mais ser a essência, o Ser, que é o Todo de Nada Ser, sem diferenças, sem densidade carnal, sem distinções mundanamente diabólicas"

    ou

    Quão inútil é tentar conhecer a Origem profunda do que nos angustia! É a própria Roda da Lei de todos os Divinos que acarreta que a Consciência Pura seja o relativo de um Divino maior, infinitamente em todas as "direcções", que o esforço do Eu seja o desígnio da evolução no e para o Nada, a ausência de Sentido, senão de um pequeno sentido.
    O Absoluto acarreta sempre o peso de ser relativo face a um Absoluto maior. Isto significa, por um lado, que é sempre possível alcançar o Absoluto nos termos de um critério, de uma definição, de regras necessárias de um jogo de determinação. Significa, por outro lado, que todo o Absoluto é um relativo, à semelhança de uma Eternidade a comportar-se como um segundo de um Deus maior, para o qual tal eternidade é somente uma efeméride. O processo não tem fim, o que acarreta a ausência de metas e a vanidade de toda a vontade, a futilidade da acção, só contraditada pelo peso da Lei gigantesca de todos os tempos, que acarreta a obrigação de transcender o eterno retorno, para abraçar um eterno retorno ainda maior.

    A Clínica do Sagrado, Luis Coelho

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  4. Serão as chagas do Chagas?
    MM

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